A Ômega Energia fechou 2021 com lucro líquido de R$ 297 milhões, com variação de 443% em relação a 2020. A receita líquida ficou em R$1,8 bilhão, crescimento de 61%, e a dívida líquida atingiu R$ 4,6 bilhões, 1% acima do ano anterior.

Já o Ebitda ajustado ficou em R$ 1,1 bilhão, aumento de 49%, superando a barreira de R$ 1 bilhão pela primeira vez. A capacidade instalada manteve-se em 1.869 MW, mas a produção de energia apresentou acréscimo de 58%, totalizando 7.050 GWh, aumento de 58%.

A plataforma de energia gerou R$ 42,6 milhões de lucro bruto no quarto trimestre do ano, o que reflete, segundo a empresa, o avanço do portfólio de produtos, com destaque em 2021 para energia sustentável digital e créditos de carbono além da capacidade de engajar novos clientes.

Para os próximos dois anos, a Ômega projeta crescimento na capacidade instalada do portfólio de empreendimentos entre 35% e 40%, o que totaliza entre 650 MW e 750 MW. O objetivo é implantar pelo menos 700 MW de projetos em 2022 e 2023.

Somados à aquisição da Ventos da Bahia 3 esses empreendimentos devem representar aumento de 40% em potência até o final do ano que vem e um Ebitda anual acima de R$1,7 bilhão.

O caixa proforma, que inclui os ativos não consolidados, ultrapassou R$1,5 bilhão em 2021, valor mais do que suficiente, na avaliação da Ômega, para executar o plano de investimentos em novos projetos para o período de R$1,1 bilhão. A entrada dos novos ativos, pode elevar a geração de caixa livre entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões.